Ocorrências da Sessão (5ª Sessão Ordinária da 1ª Sessão Legislativa da 19ª Legislatura)

18:44 Sessão suspensa pelo Presidente da Casa para cumprimentar os representantes da Casa de Acolhida Maria de Nazaré.

18:50 Sessão reaberta.

19:03 Solicitação de inclusão de Pedido de Providências 72/2025 nas Matérias do Expediente pelo vereador Diego Wolter. Recebido pelo Presidente.

Moção nº 1 de 2025: RUBENS DE VARGAS: iniciou a discussão destacando a importância da ampla divulgação da moção nas redes sociais da Câmara e a necessidade de mobilização junto ao Ministério dos Transportes e demais representantes políticos. Ressaltou que novas tarifas impactariam negativamente motoristas e toda a população, sendo essencial a união da casa legislativa e o apoio de deputados estaduais e federais para barrar essa medida. MARCELO MARON: parabenizou a iniciativa e relatou de uma visita sua a Brasília, onde discutiu os impactos dos pedágios com auditores do Tribunal de Contas. Destacou que os valores cobrados nas praças da região surpreenderam os auditores, evidenciando a necessidade de revisão da política tarifária. Defendeu que, embora a existência de pedágios possa ser justificável, os valores atuais inviabilizam o desenvolvimento econômico da região. MAURO SILVEIRA: manifestou total apoio à moção, criticando a falta de investimentos do governo federal na região sul do estado. Argumentou que o aumento das praças de pedágio, aliado à crítica situação do agronegócio, representa um grave prejuízo à economia local. Defendeu a necessidade de pressão política para evitar a implementação das novas tarifas. PAULO BAUER: reforçou que a criação das novas praças prejudicará empresas e inviabilizará investimentos. Ressaltou a importância estratégica do Porto de Rio Grande e criticou a concessão de rodovias praticamente duplicadas para a iniciativa privada. Questionou a atuação dos representantes políticos da região e a lógica de concessões que oneram a população sem oferecer melhorias efetivas. RITIELI SAMPAIO: enfatizou a oneração excessiva da população por meio de impostos e tarifas. Criticou a cobrança de valores altos nos pedágios e destacou a diferença na qualidade de serviço prestado em outras regiões. Argumentou que a alta carga tributária sobre as concessionárias também contribui para os altos preços, penalizando os cidadãos. ADILSON SCHUCH: manifestou-se contrário à privatização de rodovias e à manutenção dos pedágios no Rio Grande do Sul. Ele criticou as concessões iniciadas nos anos 90, classificando-as como parte de políticas neoliberais que, em sua visão, resultaram em contradições e dificuldades para a população. Apesar de reconhecer a complexidade do tema e o envolvimento do governo federal, defendeu alternativas, como os pedágios comunitários administrados pelo estado, que, segundo ele, oferecem tarifas mais acessíveis. Reafirmou sua posição histórica contra os pedágios e declarou apoio à moção de repúdio. Após uma queda de energia durante a sessão, Adilson Schuch retomou sua fala, reforçando que sua bancada e outros colegas, incluindo membros do MDB, estão dispostos a ampliar o debate e buscar soluções equilibradas para a questão. DIEGO WOLTER: ressaltou a importância do debate sobre os pedágios, mencionando que a Câmara já promoveu discussões relevantes sobre o tema. Ele destacou o impacto financeiro das tarifas, afirmando que, em alguns casos, os caminhoneiros chegam a gastar mais com pedágios do que com combustível. Em resposta à fala do Vereador Adilson Schuch, ele esclareceu que, embora integre a bancada do MDB, suas posições políticas nem sempre estão alinhadas com as diretrizes do partido, seja em nível municipal, estadual ou federal. O vereador criticou a forma como o direito de ir e vir está condicionado ao pagamento de pedágios, enfatizando que a população enfrenta dificuldades devido a esse modelo. Ele declarou seu total apoio à Moção de Repúdio contra a criação de novas praças de pedágio, destacando a relevância do debate e a importância de proteger os interesses da região Sul.

20:22 Sessão suspensa por falta de energia elétrica.

20:35 Sessão reaberta.

20:38 Sessão suspensa por falta de energia elétrica novamente.

20:43 Sessão reaberta.